segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Uma terapia não convencional


 Neste fim-de-semana terminei uma leitura muito interessante, do livro lançado em 2012 intitulado As Sessões: Minha Vida Como Terapeuta do Sexo, escrito por Cheryl T. Cohen Greene. Aproveitei o tempo livre para assistir ao filme americano As Sessões, escrito e dirigido por Ben Lewin, lançado no mesmo ano, com base em um artigo escrito por Mark O'Brien, ex-cliente de Cheryl.

A autora do livro conta a sua trajetória pessoal e profissional como terapeuta do sexo. Outra denominação para sua função é a de parceira substituta, pois o seu trabalho consiste em auxiliar o indivíduo, tanto do gênero feminino quanto do masculino, a tornar sua sexualidade funcional, promovendo-lhe melhor qualidade de vida.

Chamou-me a atenção que durante toda a leitura a imagem que construí de Cheryl foi a de uma jovem mulher, não obstante sua narração haver abordado inicialmente sua adolescência e encerrado com a sua idade atual, 68 anos. Talvez tal construção decorra da própria jovialidade presente na sua personalidade. Acredito que a sua percepção a respeito da sexualidade bem como a maneira como lida com ela em sua vida permita tal frescor.  

A vida de Cheryl não foi convencional. Ela própria não é uma pessoa convencional. Quero dizer, apesar de toda convenção social que o entorno (inclusive a família) sustenta, a terapeuta nunca se encaixou nesses paradigmas. Ao nadar contra a correnteza moral, tradicional e religiosa da cultura especialmente do Ocidente quanto à sexualidade, sua luta pela individuação e realização enquanto ser, não foi fácil. Resultou, inclusive, em marcas no próprio corpo pela batalha contra o câncer.

Considero a leitura rica porque certamente suscita no leitor inúmeros conflitos internos em função das tais convenções mencionadas no parágrafo anterior e, consequentemente, dos preconceitos que carregamos em nossa bagagem, repleta de heranças que são repassadas de geração a geração.

Tal preconceito é nítido quando se questiona a prática do seu trabalho, visto que Cheryl atua  no exercício propriamente dito da sexualidade. Em suma, sua atuação consiste em encontros de até seis sessões em que gradualmente é estabelecido um rapport (termo utilizado para definir a capacidade de estabelecer uma relação de confiança que permita uma evolução no processo terapêutico) com o candidato à terapia, indicado por um psicólogo ou sexólogo. Isso inclui uma entrevista sobre a questão a ser trabalhada, exercícios de respiração para o equilíbrio entre o corpo e a mente (de modo a controlar a ansiedade), exercícios de percepção corporal e a prática do sexo de acordo com a demanda terapêutica.

Não raro é comparada a uma prostituta. Como se essa profissão fosse indigna de respeito. Mas esse debate não cabe neste texto. De todo modo, a terapeuta explica que uma das diferenças entre uma parceira substituta e uma prostituta é que o objetivo da primeira é que o cliente não necessite do seu auxílio ao término da terapia, ao contrário da segunda, que deseja mantê-lo como cliente. Como todo trabalho terapêutico, o do terapeuta do sexo tem a finalidade de oferecer ao cliente recursos que lhe permitam romper padrões de comportamento limitantes, e viver de maneira mais plena e, assim, saudável.

Outro aspecto que, ao meu ver, permite compreender o caráter terapêutico de sua atuação, feita com o devido profissionalismo e ética, é o que se exige de todo terapeuta, seja no campo da Psicologia ou em qualquer outro: o exercício da COMPAIXÃO. Não fosse essa virtude, não poderíamos de forma alguma auxiliar alguém a se promover o bem-estar, pois nos levaríamos pelo julgamento do outro e de suas ações em substituição à compreensão e entendimento da forma como conduz a vida.

Aliás, muitos dos nossos sofrimentos psíquicos ocorrem em função do julgamento ou da idea dele. Tememos ser nós mesmos, tememos ser julgados. E, se nos descuidamos, criamos uma imagem muito difícil de manter e, por isso, geradora de muita dor e infelicidade.

A sexualidade tem uma relação estreita com a personalidade. Ela está em nosso corpo, em nossa mente, na afetividade, nas emoções. A sexualidade corresponde à intimidade propriamente dita. Em outras palavras, quando se trata da sexualidade é difícil se esconder.

Por esta razão, penso no quanto necessitamos urgentemente exercitar a compaixão por nós mesmos e, assim, pela nossa sexualidade. Através do desenvolvimento da escuta sincera e verdadeira do outro, seja esse outro o seu corpo e suas necessidades, o seu coração e seus anseios, ou os de uma outra pessoa, desenvolvemos a compaixão que há em nós e nos libertamos do julgamento.

Infelizmente, atualmente há poucos terapeutas do sexo atuando nos EUA (parece que em torno de 40 profissionais, homens e mulheres). No Brasil nem sei se existe essa profissão. Uma pena, pois é uma potente ferramenta à qual poderíamos recorrer no campo da sexualidade e, portanto, no campo da vida.  


Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 8872-7799
Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SHIATSUTERAPIA


“TOQUE PARA EQUILIBRAR A ENERGIA VITAL QUE CIRCULA NO CORPO”



Apesar de ser originário da China, foi no Japão que o Shiatsu se tornou a terapia corporal do modo como é conhecido hoje. Ideal para tratar dores no pescoço, costas e joelhos, stress e tensão emocional, é executada com os polegares (com os dedos em geral) e com a palma das mãos. 

Seguindo os mesmos princípios da Acupuntura, pressionam-se pontos que ficam ao longo dos meridianos (canais energéticos), visando reequilibrar a energia vital que circula pelo corpo e estimular sua resistência às doenças. “A ênfase é na saúde e não à doença”.

Shiatsu é derivada do japonês e quer dizer “pressão dos dedos” (shi significa “dedo” e atsu “pressão”).

Essa terapia é baseada na Medicina Oriental, que acredita que da mesma forma que o homem recebe uma energia da terra, YIN, também está relacionado à energia do cosmos, YANG.

Para o Shiatsu, os pontos doloridos no nosso corpo são, portanto, resultado do desequilíbrio entre esses dois pólos energéticos, causando bloqueio de energia vital e dor.

Por isso a massagem utiliza pressão, fricção e movimentação de articulações e estruturas musculoesqueléticas, entre outras técnicas, a fim de promover a circulação da energia obstruída.

O Shiatsu pode ser aplicado em pessoas de qualquer idade e não apresenta efeitos colaterais, desde que feito corretamente.


Sílvia Helena Caldas (Rioflor 227)
Massagem Sueca  .  Terapia Floral  .  Shiatsu  .  Reiki

Atendimento com hora marcada:

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Abrir os olhos para enxergar a alma



O cotidiano conturbado, repleto de pequenas exigências e atribuições diárias dificultam a contemplação da natureza e, consequentemente, a interação com ela, como é mais propício na vida no campo.

Como em tudo que existe, as polaridades têm sua força no estilo de vida empregados, seja na cidade ou no campo. Enquanto na primeira o nível de produtividade de coisas e conhecimentos cresce em progressão, digamos geométrica, no segundo o ritmo é mais lento e por essa razão a produtividade é menor, o que viabiliza a observação e o contato mais estreito com a natureza.

Não cabem aqui julgamentos reducionistas quanto a que tipo de atividade é melhor ou pior. Até porque, conforme o taoísmo, base filosófica da Medicina Tradicional Oriental, propõe, nada é uma coisa só. Não há separatividade total e completa das coisas, justamente porque as coisas não são estáticas, assim como a energia não o é. Somos energia, tudo é energia. Logo, não somos uma coisa só.

Por essa razão, ora precisamos de momentos mais Yang, ou seja, mais ativos e produtivos, ora, mais Yin. Mais introspectivo, mais contemplativo. A harmonia entre esses movimentos é que nos gera o equilíbrio.

Quando congelamos em uma dessas polaridades, adoecemos. Ao viver apenas voltada para o material, para o trabalho, para o outro, sem atentar para as necessidades do interior, a força vital enfraquece, se desequilibra, empobrece. Por isso a importância das relações, do entre, com tudo e com todos.

A planta precisa do sol assim como o sol precisa da planta, pois há uma troca de energias entre ambas. Os animais precisam da planta e do sol, assim como as plantas dos animais. Nós, seres humanos, precisamos dos animais, das plantas, do sol, assim como todos esses elementos vitais precisam de nós. Pecisamos uns dos outros para coexistir.

Como nutrir essa inter-relação com a nossa natureza e a natureza ao nosso redor, incluindo nesse contexto as criações do homem (industriais e manufaturadas)? Às vezes parece até impossível, não parece?

Mas não é. Desde que haja disposição para mudar certos hábitos que não raro se tornaram vícios. O primeiro passo consiste em voltar a ATENÇÃO para a necessidade de interagir melhor consigo mesmo e, logo, com o outro.

Parece mentira, mas o simples fato de dar atenção para algo, já contribui para que mudanças ocorram. A Física Quântica tem constatado esse fenômeno. 

Atente-se para a maneira como você se relaciona e observe como você começa a pensar e a sentir de forma diferente as experiências da vida, até as mais corriqueiras. De repente nem são os pensamentos, os sentimentos ou as sensações que são novos, mas o seu estado de atenção é novo. Este é um comportamento novo. Um passo promove outro, um movimento impulsiona outro, sucessiva e naturalmente.

Como eu já destaquei em outros textos, nem sempre é fácil encarar as constatações dos pensamentos, sentimentos e sensações que transitam em nós. E nessas horas uma ajuda pode ser necessária. Não se abstenha de pedir ajuda. Avalie que tipo de ajuda você precisa para que possa lograr êxito na sua busca.

Frequentemente a desistência e o sentimento de fracasso ocorrem por falta de assertividade na empreitada. A fonte recorrida pode não ter sido a mais adequada. Não engesse crenças como "eu não consigo" ou "não tem jeito" sem avaliar as ferramentas que utilizou para tentar. Para tudo há uma solução, de uma forma ou de outra.

Então... Atenção!


Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 8872-7799
Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Caminho de Esperança

Uma maneira de integrar mente, corpo e ambiente é através da meditação.

A meditação é uma prática tão antiga quanto a humanidade, oriunda de diversas culturas, especialmente do oriente.

O termo meditação vem do latim meditare, que significa "voltar-se para o centro, no sentido de desligar-se do mundo exterior" e "voltar a atenção para dentro de si". (fonte: http://pt.wikipedia.org)

Há várias maneiras de meditar. E não obstante haja técnicas especializadas para tal, ela ocorre praticamente intuitivamente no nosso dia-a-dia. Quando você fecha os olhos, respira lenta e profundamente, observando as sensações corpóreas que o simples exercício da respiração promove, naturalmente entra num processo de introspecção.

Uma amiga e leitora do Bem-Se-Quer, Cláudia Benevides, pratica a meditação diariamente, e compartilha conosco a bela imagem que emergiu recentemente em uma dessas experiências.

E sugere a seguinte mentalização, que pode ser feita a qualquer hora do dia e em alguns segundos:



Ao fechar os olhos, visualizar mentalmente um túnel verde, como na foto acima, um caminho gerando a esperança no coração.

E explica:

O que nós vemos e gostamos o nosso coração assimila, e gera bem-estar. O verde é a cor que energiza o nosso coração, nos sintonizando com a saúde das emoções e do nosso físico. O verde é saúde!!! 

Cláudia, o Bem-Se-Quer agradece a preciosa imagem e mensagem compartilhada. Especialmente por contribuir para que alimentemos em nossos corações a esperança e, consequentemente, a vontade de trilhar por um caminho de saúde e equilíbrio. 

"É gostoso poder passar para as pessoas o que as cores nos transmitem: amor, proteção, energização.  É gratificante".
Cláudia Benevides é advogada e trabalha como cromoterapeuta, dentre outras atribuições, em uma instituição espiritualista de caridade, no Rio de Janeiro.