Recordo-me
 especialmente de uma das aulas introdutórias do curso de Psicologia, 
quando me foi apresentada a origem do significado de "psique". Do 
grego, ψυχή, psychḗ, sopro de vida ou alma. Etimologicamente, Psicologia seria, portanto, o estudo da alma.
Pensei "Uau, profundo e complexo, como nós, seres humanos!"
Posto
 que a Psicologia é uma ciência advinda da filosofia, seu objeto de 
estudo é constantemente debatido, assim como as terapias aplicadas a 
ele. O que ela estuda? A mente? O comportamento? O inconsciente? E por 
aí vai...
Daí
 as várias linhas teóricas, como a Psicanálise, a Gestalt-terapia, a 
Psicologia do Comportamento, a Psicologia Analítica, a Psicologia 
Transpessoal, dentre tantas outras não menos importantes do que estas.
Como
 psicoterapeuta, percebo que todas trazem valiosa contribuição para a 
prática psicoterápica, visto que auxiliam o profissional a expandir o 
entendimento do comportamento humano e suas questões existenciais, assim
 como aplicar inúmeros recursos ou técnicas para auxiliar o indivíduo no
 seu processo de ampliação da consciência de si mesmo.
É
 justamente nessa aplicação de técnicas terapêuticas que consiste a 
psicoterapia. O dicionário técnico de Psicologia (Álvaro Cabral e Eva 
Nick, 2001. Ed. Cultrix), a define como "a aplicação de técnicas 
especializadas ao tratamento de distúrbios mentais ou problemas de 
ajustamento do cotidiano". 
É
 muito comum ouvirmos que psicoterapia é "coisa pra maluco". Isso é uma 
ideia muito equivocada que foi condicionada a um tempo em que não se 
sabia (ou não se queria?) lidar com os desajustes humanos, os quais 
foram taxados de loucura e tratados de maneira muito inadequada.
O
 que ocorre é que todos nós, seres humanos, vivenciamos conflitos 
psíquicos. Isso porque somos desejosos por natureza. Queremos ter e 
queremos ser... Como conciliar essas vontades? Eis a questão...
Queremos
 nos realizar profissionalmente e não queremos abrir mão da segurança. 
Queremos amar e não queremos perder. Queremos nos entregar e queremos 
garantias. Queremos o risco e não queremos abrir mão do controle. Queremos viver e não aceitamos que morremos.
Comumente
 não se tem consciência do quanto tais conflitos nos afeta... Aí somos 
convidados a percebê-los, diante de manifestações físicas ou psíquicas, 
como doenças de forma geral, peso corpóreo inadequado, estresse, 
ansiedade em excesso, insônia, depressão, pânico, entre outras. Ou então
 quando há uma repetição frequente de um padrão comportamental. É muito 
comum ouvir "só atraio pessoas assim" ou "sempre atraio situações desse 
tipo".
Minha
 dica é: atenção aos sinais! Vida é movimento... E se nela 
experimentamos repetições e estagnações, é porque algo precisa ser 
avaliado e modificado, pra que a harmonia se restabeleça... Não é fácil 
fazer isso sozinho, embora não seja impossível. Mas pode ser mais leve 
com ajuda especializada.
Procure
 um profissional com quem se sinta à vontade para se abrir e depositar 
sua confiança. Não basta ter a técnica se não há uma relação de 
confiança entre ambos. Pois é na relação que a troca acontece, assim 
como o amadurecimento de cada um e do processo terapêutico.
E lembre-se: Cuide de você. Sua vida é valiosa para todos nós!
Gisele Faria da Silva
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar
Atendimento com hora marcada:
(21) 8872-7799
Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ
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