Eu não sei quanto a você, mas quando penso na palavra responsabilidade, sinto um frio na barriga.
E se num momento crucial eu tomar uma decisão que pode ser fatal para mim ou para o outro?
Você já se pegou com um pensamento assim?
Você já ouviu alguém dizer "Isso foi culpa sua!"? Criança faz muito
isso... (com quem ela aprende esse comportamento se é criança??) Ou
então, diante de uma iminente reprovação, apontar para o outro e dizer "Foi
ele! Não tenho nada com isso...".
Não é fácil assumir a responsabilidade de qualquer ação. Afinal,
toda ação gera um efeito que podemos até supor, mas não podemos controlar. Veio-me à mente
aquele filme, Efeito Borboleta. Se você já assistiu, entenderá a
associação. Senão, aqui está um convite.
Pois é... Podemos controlar em certa medida nossos atos mas não podemos
controlar os efeitos deles. Podemos imaginar, podemos avaliar através da
observação e experiências pregressas, que podem nos dar dicas de como
nos conduzir para o objetivo que buscamos. Mas nada disso garante que o
mesmo será atingido.
Digo que controlamos nossos atos em certa medida porque somos uma
complexidade de variáveis que nem sempre conseguimos perceber. E por
essa razão podemos vir a agir diferente daquilo que calculamos
previamente.
Então qual o sentido da responsabilidade em nossas vidas, já que não
temos controle de "quase" nada?
Parece pouco, mas esse "quase" é muita
coisa, sabia?
Quanto mais nos conectamos a essas variáveis representadas pelos nossos
pensamentos, sentimentos e emoções, maiores são as chances de dominar
esse "quase", através do autocontrole.
Não há como fugir da responsabilidade. Mesmo quando escolhemos fugir de
algo, consciente ou inconscientemente, somos responsáveis por essa
escolha. Se você escolhe delegar a responsabilidade para outra pessoa,
essa responsabilidade é sua. Se você se recusa a encarar algo, isso é uma
escolha sua. Parafraseando Jean-Paul Sartre, somos condenados a escolher.
Podemos evitá-lo a todo custo, mas o convite para que nos apropriemos da nossa escolha se faz o tempo todo, através da nossa vontade. "A gente não quer só
comida", já diz a música dos Titãs. A gente está sempre querendo,
desejando, almejando algo. É a vontade que nos impulsiona ao movimento
da vida.
(Nascemos por causa do desejo de quem nos gerou, seja qual for a motivação.)
O ano de 2013 acabou, e com o nascimento de 2014 renovamos a nossa
vontade de que algo aconteça. O que você almeja para este ano?
Que tal
começar o novo ciclo ampliando sua consciência para o que você tem vontade de
realizar neste ano e, consequentemente, na sua vida?
Faça sua lista!
Em breve próximo passo do roteiro: Planejamento
Gisele Faria
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
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Atendimento com hora marcada:
(21) 8872-7799
Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ
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