segunda-feira, 13 de junho de 2016

Coisa de maluco?

Ainda hoje nos deparamos com o preconceito em relação ao sofrimento psíquico. Quando uma pessoa falta ao trabalho porque teve uma gastroenterite, "normal". Mas se o estômago não responde bem por uma crise de ansiedade generalizada, é "coisa de maluco". Se por um lado a disponibilidade de informações contribui para que depressão, bipolar, pânico, esquizofrenia, borderline, dentre outros, sejam termos conhecidos pelo senso comum, amiúde infelizmente não passam disso.

Muitas pessoas (muitas mesmo!) sofrem sozinhas por não quererem admitir ou por não compreenderem o que se passa com elas. Cobram-se uma normalidade adoecedora, sofrem por se sentirem desajustadas e não se atrevem a buscar um auxílio profissional como se isso fosse um atestado de esquisitice.

Quem não sofre com a dor ou ideia do abandono de uma mãe ou de um pai, a rejeição de um namorado ou de um amigo? Quem não se sente deslocado num dado meio social? Quem não tem medo ou pavor de alguma coisa ou situação? Quem não se sente desanimado sem razão aparente?

A diferença na experiência de cada um está no grau de sofrimento - leve, moderado, grave - isto é, na medida em que o mesmo dificulta ou impede que realizemos em nossas vidas diárias atividades e conquistas que fazem sentir bem. 

Há inúmeros recursos terapêuticos que nos auxiliam a elaborar as dores emocionais que nos acometem, frequentemente sinalizadas pelo corpo. Da mesma maneira que buscamos um médico, por prevenção ou quando percebemos que algo não vai bem fisicamente, é saudável procurar suporte psicológico quando as emoções e os pensamentos divergem do bem-estar por um tempo prolongado. E isso não diminui em nada o próprio valor como pessoa, pelo contrário.

Aceitar a si mesmo é passo fundamental para a sanação da alma.

Atente-se e permita-se. 


 Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 98872-7799


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