segunda-feira, 17 de outubro de 2016

"NÃO"

Certamente, você já ouviu por aí a frase “quem ama, educa”. Há, inclusive, um livro com esse título, escrito pelo psiquiatra e educador Içami Tiba, o qual aponta para a importância da assertividade dos pais e familiares sobre os limites apresentados à criança.

Ainda estamos todos aprendendo a delimitar fronteiras adequadamente, de gerações reprimidas por tantas imposições autoritárias transitamos para outras cujo conflito predominante é a liberdade de escolha sem uma embasada orientação de conduta.

Tendemos a significar o amor pelo SIM, já o abandono e a rejeição, pelo NÃO. Trata-se de uma crença disfuncional, que resulta numa tremenda confusão e dificuldade em lidar com as frustrações. Frequentemente engolimos, sem digerir, situações desagradáveis para não desagradar, seja em casa, no trabalho ou em qualquer meio, no intuito equivocado de assegurar o vínculo estabelecido.

Como afirma “O pequeno príncipe”, “uma vez cativado, cativado sempre”. Ou seja, no momento em que existe afinidade, afeto, respeito, carinho e atenção, não há por que se preocupar com um suposto rompimento do laço já feito. Até uma separação pode ocorrer de modo amoroso, quando temos consciência sobre a permanência do vínculo, independente da forma como se reconfigura.

Por esta razão, é possível deixar expressar o amor pelo SIM e, TAMBÉM, pelo NÃO. Um NÃO consciente é libertador para quem o emite assim como para quem o recebe. O solo está seguro, ambas as partes sabem até onde podem ir e podem respeitar os respectivos espaços físicos e psicológicos, tão imprescindíveis à individualidade.

Quando nos permitimos ser honestos uns com os outros ao dizermos um NÃO, com todo amor, somos verdadeiros e livres ao dizer SIM!



Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 98872-7799


Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Coisa de maluco?

Ainda hoje nos deparamos com o preconceito em relação ao sofrimento psíquico. Quando uma pessoa falta ao trabalho porque teve uma gastroenterite, "normal". Mas se o estômago não responde bem por uma crise de ansiedade generalizada, é "coisa de maluco". Se por um lado a disponibilidade de informações contribui para que depressão, bipolar, pânico, esquizofrenia, borderline, dentre outros, sejam termos conhecidos pelo senso comum, amiúde infelizmente não passam disso.

Muitas pessoas (muitas mesmo!) sofrem sozinhas por não quererem admitir ou por não compreenderem o que se passa com elas. Cobram-se uma normalidade adoecedora, sofrem por se sentirem desajustadas e não se atrevem a buscar um auxílio profissional como se isso fosse um atestado de esquisitice.

Quem não sofre com a dor ou ideia do abandono de uma mãe ou de um pai, a rejeição de um namorado ou de um amigo? Quem não se sente deslocado num dado meio social? Quem não tem medo ou pavor de alguma coisa ou situação? Quem não se sente desanimado sem razão aparente?

A diferença na experiência de cada um está no grau de sofrimento - leve, moderado, grave - isto é, na medida em que o mesmo dificulta ou impede que realizemos em nossas vidas diárias atividades e conquistas que fazem sentir bem. 

Há inúmeros recursos terapêuticos que nos auxiliam a elaborar as dores emocionais que nos acometem, frequentemente sinalizadas pelo corpo. Da mesma maneira que buscamos um médico, por prevenção ou quando percebemos que algo não vai bem fisicamente, é saudável procurar suporte psicológico quando as emoções e os pensamentos divergem do bem-estar por um tempo prolongado. E isso não diminui em nada o próprio valor como pessoa, pelo contrário.

Aceitar a si mesmo é passo fundamental para a sanação da alma.

Atente-se e permita-se. 


 Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 98872-7799


Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ

domingo, 22 de maio de 2016

Entre o normal e o natural


"No entanto era verdade. Eu, tão simples e primitiva, que jamais desejara qualquer coisa com intensidade. Eu, inconsciente e alegre, "porque possuía um  corpo alegre"... De repente despertava: que vida escura tivera até então. Agora... Agora eu renascia. Vivamente, na dor, nessa dor que dormia quieta e cega no fundo de mim mesma." 


(Clarice Lispector em Obsessão. Todos os contos, por Benjamim Moser)

Normal é uma palavra que está "na boca do povo". É muito comum obtê-la como resposta quando se pergunta "Como você está?". Ao ouvir alguém responder "Normal", você consegue ter uma ideia minimamente fidedigna sobre o estado dessa pessoa?

Seu significado na Língua Portuguesa se refere a um conjunto de regras ou normas, que é comum, habitual... Na Matemática não é diferente. Diante de uma dada amostra, calcula-se estatisticamente quais elementos apresentam certas características em comum, dentro de uma curva padrão, de normalidade.

Há inúmeras regras e normas que são criadas pelo homem e, consequentemente, pela sociedade. E há aquelas que não são criadas por ele, mas sim observadas, como as leis da natureza. A partir dessa ótica, pergunto, até que ponto existe harmonia entre o normal social e o natural?

Por exemplo, se definirmos como normal estar constantemente sorridente e alegre, ao buscarmos este padrão, deixamos de agir naturalmente. Buscamos prazeres a qualquer custo, negamos outros sentimentos que não aquele esperado, numa sensação de inércia e estagnação. A natureza é dinâmica e cíclica (como o dia e a noite, como as fases lunares, como as estações do ano etc.) e, portanto, está em constante movimento.

Assim como um mesmo dia pode estar ensolarado, nublado ou mesmo chuvoso em momentos distintos, os nossos pensamentos, sentimentos e emoções podem variar ao longo de um dia.

Então, proponho que observe a natureza em você. E antes de buscar corresponder automaticamente aos padrões normais sociais, reflita se os mesmos se harmonizam com o que é natural.


 Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 98872-7799

Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ

sábado, 9 de janeiro de 2016

O que é bom se compartilha, o que não é bom se transforma!


Mensagem perfeita em assertividade assim precisa ser compartilhada :)

"QUER SER UM POUQUINHO MAIS FELIZ EM 2016, NÉ?
Então...
1. Faça o que é certo, não o que parece fácil. O nome disso é Ética.
2. Para realizar coisas grandes, comece pequeno. O nome disso é Planejamento. 
3. Aprenda a dizer 'não'. O nome disso é Foco. 
4. Parou de ventar? Comece a remar. O nome disso é Garra. 
5. Não tenha medo de errar, nem de rir dos seus erros. O nome disso é Criatividade
6. Sua melhor desculpa não pode ser mais forte que seu desejo. O nome disso é Vontade
7. Não basta iniciativa. Também é preciso ter 'acabativa'. O nome disso é Efetividade
8. Se você acha que o tempo voa, trate de ser o piloto. O nome disso é Produtividade
9. Desafie-se um pouco mais a cada dia. O nome disso é Superação
10. Para todo 'game over', existe um 'play again'. O nome disso é Vida.
Por último, coloque em prática A revolução do pouquinho."
                 
                    Eduardo Zugaib - Escritor e Palestrante
                    http://eduardozugaibpalestrante.blogspot.com.br/                     


SEJA FELIZ!

Gisele Faria 
Psicoterapeuta (CRP 05/37984)
Terapeuta complementar

Atendimento com hora marcada:
(21) 98872-7799

Estrada de Jacarepaguá 7221 Sala 508 Freguesia RJ